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Integrante da Osesp desde: 1997. Obra favorita: Uma Sinfonia Alpina Op. 64, de Richard Strauss.

Natural de São José dos Pinhais, no Paraná, o trompetista Fernando Dissenha bacharelou-se em música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), na classe de Antônio Aparício Guimarães, em 1990. Entre 1994 e 1996, realizou o mestrado em performance musical pela prestigiosa Juilliard School, nos Estados Unidos, onde estudou com Chris Gekker e Mark Gould. Nessa mesma instituição, já havia vencido a Juilliard Trumpet Competition, em 1992, interpretando o Concerto para Trompete em Mi Bemol Maior S. 49, de J. N. Hummel, à frente da Juilliard Orchestra. Em 2017, concluiu o doutorado em musicologia pela Universidade de São Paulo (USP), no qual, sob orientação de Flávia Toni, pesquisou os trompetistas e o repertório da Osesp nas temporadas de concerto de 1977 a 1980.

No Paraná, foi integrante da Banda do Rotary Club de São José dos Pinhais, da Orquestra Filarmônica Juvenil da UFPR e da Orquestra Sinfônica do Paraná. À frente da Camerata Antiqua de Curitiba, apresentou o Concerto para Piano, Trompete e Orquestra de Cordas em Dó Menor Op. 35, de Dmitri Shostakovich, obra que também solou com a Osesp. Com a Orquestra de Cordas de Nova York, solou o Concerto para Dois Trompetes em Dó Maior RV 537, de Antonio Vivaldi. Como camerista, gravou o CD Carambola (Independente, 2003), com o pianista Carlos Assis, e lançou o CD Música Brasileira para Quinteto de Metais (Independente, 2014), com o Quinteto de Metais São Paulo.

Ministrou, em 2016, uma masterclass na academia de verão Luzerne Music Center, nos Estados Unidos, e foi professor e artista convidado da Oficina de Música de Curitiba, em 2015 e 2016, e do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC), quase que anualmente entre 2015 e 2024. Por seis anos, deu aulas de trompete no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Professor de trompete na Academia de Música da Osesp e na Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP), já ministrou masterclasses na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, e em Medellín, na Colômbia. Ativo também no mundo virtual, mantém, no YouTube, o canal educativo Trumpet with Dissenha.

Das inúmeras experiências incríveis com a Osesp, lembra-se vividamente do concerto de julho de 2010 em que o regente Frank Shipway liderou a Orquestra em apresentação de Uma Sinfonia Alpina Op. 64, de Richard Strauss — colaboração eternizada no CD Richard Strauss: Eine Alpensinfonie Op. 64 (BIS, 2012). Recorda também de modo especial de quando se apresentou sob a batuta de Giancarlo Guerrero, na obra Quadros de uma Exposição, de Modest Mussorgsky, em agosto de 2023, e da turnê da Osesp pela China, em fevereiro de 2019, quando, sob a regência de Marin Alsop, se apresentaram em Xangai, Jinan, Pequim e Hong Kong, naquela que representou a primeira incursão de uma orquestra profissional brasileira naquele país.

Grande fã de futebol, sempre que vai a Curitiba busca levar a filha Helena e o filho Samuel a um jogo do Club Athletico Paranaense, seu clube de coração. Infelizmente, ainda não conseguiu convencer sua esposa, Susana, a torcer pelo Furacão da Baixada.

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