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Integrante da Osesp desde: 24 de novembro de 2011, quando estreou como músico convidado. Em 09 de agosto de 2012, tornou-se músico em contrato temporário. Seu primeiro concerto como membro permanente do grupo foi em 14 de dezembro de 2012, mesmo dia em que fez a prova para a Osesp. Obra favorita: Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, Sinfonia nº 2 – Ressurreição, de Gustav Mahler, e Uma vida de herói, de Richard Strauss.

Natural de Tiradentes, em Minas Gerais, o fagotista e contrafagotista Romeu Rabelo iniciou seus estudos musicais aos seis anos de idade com Anizabel Rodrigues e com Tadeu Rodrigues, maestro da Sociedade Orquestra e Banda Ramalho (SOBR), grupo que integrou como clarinetista. Mais tarde, ingressou no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, em São João del Rei, ainda como aluno de clarineta. Posteriormente, mudou para o fagote, obtendo o bacharelado no instrumento pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe de Mauro Mascarenhas. Pela mesma instituição, obteve o mestrado em música, em 2011, pesquisando, sob orientação de Fausto Borém, as 16 Valsas para Fagote Solo, de Francisco Mignone. Na Escola Superior de Música de Sarre, na Alemanha, fez curso de aperfeiçoamento com Guilhaume Santana.

Antes de ingressar na Osesp, integrou como convidado a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com a qual solou. Foi solista ainda junto à Jovem Orquestra de Ouro Branco (JOOB), à Orquestra SESIMINAS e à orquestra do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC). Participou também do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

É integrante do Camaleon Bassoons, um grupo formado pelos membros do naipe de fagotes da Osesp. Dedicado à execução de um repertório diverso, o conjunto interpreta de arranjos feitos por Romeu e pelo colega Alexandre Silvério a obras criadas por compositores como Roberto Sion e André Mehmari especialmente para o quinteto. Recentemente, lançaram o CD Movimento (Independente, 2021). Ainda como camerista, é membro do Quarteto de Fagotes da Osesp e do Trio Madeiras, com o flautista Daniel Della Sávia e o clarinetista Jonas Fernando. Interessa-se também pelo fagote barroco, que toca em grupos de música historicamente informada.

Lecionou fagote na UFMG e na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), entre 2011 e 2013, ano em que passou a integrar o corpo docente da Academia de Música da Osesp, ministrando cursos de fagote e contrafagote. Como professor convidado, participou do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz Fora e da Semana da Música de Ouro Branco. Deu aula nos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA) e, desde 2022, é também professor da Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP).

Com substancial atuação no campo editorial da música, Romeu é editor do projeto Lorenzo Fernândez Digital, que tem por objetivo reeditar e disponibilizar gratuitamente a obra integral desse grande compositor brasileiro. Com vistas à edição e à difusão, desenvolve pesquisa sobre música sacra brasileira do período colonial e do século XIX.

Das muitas experiências com a Osesp, recorda vividamente do concerto na Grande Sala da Filarmônica de Berlim, na turnê da Osesp pela Europa em 2013, e dos dois concertos no BBC Proms, durante a turnê de 2016, quando, sob a regência de Marin Alsop, tocaram com a pianista venezuelana Gabriela Montero e apresentaram um repertório inteiramente dedicado à música popular brasileira. Guarda também na memória o concerto de abril de 2019, em que a Orquestra, sob a batuta de Nathalie Stutzmann, interpretou a Paixão Segundo São Mateus BWV 244, de J. S. Bach.

Nas horas vagas, tem trabalhado no desenvolvimento e fabricação de máquinas para a confecção de palhetas.

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