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Integrante da Osesp desde: março de 2008. Obra favorita: Paixão Segundo São Mateus, de J. S. Bach, A Flauta Mágica, de Mozart, Concerto para orquestra, de Béla Bartók, o Quarteto para o Fim do Tempo, de Olivier Messiaen, e a obra anônima A Briga do Cachorro com a Onça.

Natural de Recife, em Pernambuco, o contrabaixista Pedro Gadelha iniciou seus estudos musicais com José Chagas, no Conservatório Pernambucano de Música, onde também fez iniciação ao violão popular e ao baixo elétrico. Depois de uma passagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde estudou com Hector Rossi, mudou-se para São Paulo, onde cursou bacharelado em música na Universidade de São Paulo (USP), na classe de Henrique Autran Dourado. Com bolsa da Fundação Vitae, ingressou na Academia Karajan da Filarmônica de Berlim. Ali, participou de concertos e turnês da Filarmônica de Berlim e foi orientado por Rainer Zepperitz e Klaus Stoll, contrabaixos solistas daquela orquestra. Frequentou também as classes desses músicos no curso de pós-graduação da Universidade das Artes de Berlim.

Sua intensa atividade como músico de orquestra teve início em Pernambuco, como contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Recife. Enquanto aluno da USP, integrou a Orquestra Experimental de Repertório (OER). Além de atuar junto à Orquestra Filarmônica de Berlim, entrou para a Orquestra da Casa de Ópera e do Museu de Frankfurt, em 1999. Na Europa, apresentou-se como convidado ou membro temporário junto a diversos grupos, como a Orquestra Sinfônica Alemã de Berlim (DSO), a Orquestra Sinfônica da WDR de Colônia, a Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart, a Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt, a Orquestra de Câmara Filarmônica Alemã de Bremen, a Orquestra Sinfônica de Madrid, a Orquestra Sinfônica da Galícia (OSG), a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Cidade de Granada e a Orchestre Léonard de Vinci, de Rouen, na França. Tocou com a Balthasar Neumann Orchestra, referência em interpretação historicamente informada, e com o Ensemble Modern, de Frankfurt, histórico grupo alemão de música contemporânea. No Brasil, integra a Camerata Aberta e o Percorso Ensemble, conjuntos também voltados para o repertório de concerto dos séculos XX e XXI.

Como solista, tocou o Gran Duo Concertante para contrabaixo e violino, de Giovanni Bottesini, à frente da Osesp, o Divertimento Concertante para contrabaixo e orquestra, de Nino Rota, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), o Concerto em si menor, de Giovanni Bottesini, com a Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) e o Concerto para contrabaixo e orquestra, de Carlos dos Santos, obra dedica ao próprio Pedro, com a Orquestra Sinfônica da Unicamp. Participou do Festival d’Aix-en-Provence, do Festival de Música de Schleswig-Holstein e do Cartagena Festival de Música, Colômbia.

Professor na Academia de Música da Osesp e na EMESP Tom Jobim, tem robusta atuação docente, sendo frequentemente convidado para lecionar em festivais e instituições de ensino nacionais e internacionais. Deu aulas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, no Festival Musique au Château, nas Escolas de Música e Belas Artes de Fontainebleau, e na Orquestra Jovem Nacional da Espanha (JONDE). Ministrou masterclasses no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, na França, na Universidade da Geórgia (UGA), nos Estados Unidos, e na Universidade Mayor, no Chile. Também atuou como professor nos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA) e no Instituto Baccarelli, dois dos mais relevantes projetos sociais de música do Brasil. Tem colaborado ativamente com o Ilumina Festival, projeto que busca promover um diálogo criativo e trocas de experiências musicais entre jovens artistas sul-americanos e artistas internacionais. Também se apresenta-se com músicos populares, como Arrigo Barnabé, Daniel Murray e Neymar Dias.

Entre as inúmeras experiências com a Osesp, lembra-se vivamente da turnê pela Europa de 2013, quando o grupo, sob regência de Marin Alsop, se apresentou em salas históricas, como a Grande Sala da Filarmônica de Berlim e a Salle Pleyel, em Paris. Na ocasião, a Orquestra teve como solista convidado Nelson Freire e contou com a participação especial do grupo vocal Swingle Singers. Também se recorda com emoção do concerto em que o grupo interpretou Gesänge der Frühe, de Heinz Holliger, sob a batuta do próprio compositor, em abril de 2013.

Com interesses diversos, quando não está tocando, Pedro passa seu tempo lendo, estudando línguas, vendo filmes, indo ao teatro (adora tragédia grega) e assistindo a vídeos de gatos. Também gosta de fazer caminhadas pela cidade e na natureza, e viajar com a família.

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