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Integrante da Osesp desde: a abertura da temporada de 2005.

Obra favorita: as óperas de W. A. Mozart, que tocou inúmeras vezes, inclusive na memorável montagem das três óperas italianas do compositor (Le Nozze di Figaro K. 492, Don Giovanni K. 527, Così Fan Tutte K. 588) da Orquestra do Teatro Comunale di Bologna, sob a regência de Daniele Gatti.

Natural de Trieste, na Itália, o spalla da Osesp, Emmanuele Baldini, nasceu em uma família de músicos e, ainda jovem entrou para o Conservatório Giuseppe Tartini de Trieste, na classe de Bruno Polli. Em 1991, ingressou no Conservatório de Música de Genebra (CMG), onde estudou com o violinista italiano Corrado Romano, discípulo de Carl Flesch e George Enescu, e conquistou o 1º prêmio de virtuosidade no violino. Na Itália, estudou música de câmara sob orientação de Franco Rosse e do histórico Trio di Trieste, antes de integrar a turma de Ruggiero Ricci, na Universidade Mozarteum de Salzburgo.

Conquistou o 1º prêmio do Forum Junger Künstler, em Viena, na Áustria, em 1992, e o 3º lugar no Concurso Internacional de Violino Prêmio Rodolfo Lipizer, em Gorizia, na Itália, em 1993, além de mais de dez premiações como camerista. Foi spalla da Orquestra do Teatro Comunale di Bologna, na Itália, de 1998 a 1999, e da Orquestra do Teatro Lírico Giuseppe Verdi, de Trieste, na Itália, de 1994 a 2004. Foi ainda spalla convidado da Orquestra Sinfônica da Galícia (OSG), na Espanha, e concertino convidado da Orquestra do Teatro alla Scala, de Milão, na Itália.

Apresentou-se por toda a Itália, solando com diversos grupos sinfônicos do país, e à frente de diversas orquestras internacionais, interpretando vários dos principais concertos para seu instrumento. Fez o Concerto para Violino nº 4 em Ré Maior, K. 218, de W. A. Mozart, com a Orquestra de Câmara de Viena, o Concerto para Violino e Orquestra em Ré Menor WoO 23 de Robert Schumann com a Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim, o Concerto para Violino e Orquestra nº 1 em Sol Menor Op. 26, com a Orquestra Jovem de Flandres, o Concerto para Violino nº 1 em Lá Menor Op. 77, de Dmitri Shostakovich, com a Orquestra da Suíça Romanda (OSR), o Concerto para Violino em Ré Maior Op. 77, de Johannes Brahms, o Concerto para Violino em Mi Menor Op. 64, de Felix Mendelssohn, com a Orquestra Filarmônica da Moldávia, e o Concerto para Violino e Orquestra em Lá Menor Op. 53, de Antonín Dvorák, com a Orquestra do Teatro Lírico Giuseppe Verdi, de Trieste. No Chile, interpretou o Concerto para Violino nº 5 em Lá Maior K. 219, de Mozart, com a Orquestra Filarmônica de Santiago, e, no Brasil, solou com todos os principais grupos sinfônicos. Apresentou-se ainda na Austrália, nos Estados Unidos e na Turquia, e fez turnê pelo Japão. Como camerista, subiu ao palco com os grandes pianistas Arnaldo Cohen, Caio Pagano, Jean-Philippe Collard, Maria João Pires, Nicholas Angelich e Ricardo Castro, com os violoncelistas Antônio Meneses e Silvia Chiesa, e com o célebre flautista suíço Emmanuel Pahud.

Foi professor e artista convidado do Festival Internacional de Música do SESC, em Pelotas, Rio Grande do Sul, de 2011 a 2023, do Gramado in Concert — Festival Internacional de Música de 2021 a 2024, do Ilumina Festival em 2023 e em 2024, e do 25º Festival Virtuosi Rafael Garcia, no Recife, em Pernambuco, em 2023. Nos últimos 20 anos, foi também presença assídua no Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Com mais de 40 álbuns lançados pelos mais diversos selos, alguns deles premiados e destacados pelas principais revistas especializadas, Emmanuele tem dedicado seus esforços ao registro da música brasileira, especialmente de sonatas para violino. Gravou, assim, os CDs Camargo Guarnieri: Sonatas para Violino e Piano Nos 4, 5 e 6 (Biscoito Fino, 2011), com a pianista Dana Radu, Velásquez e Miguez: Sonatas para Violino e Piano (Naxos, 2019), com a pianista Karin Fernandes, Cláudio Santoro: Obra Completa para Violino e Piano (Selo SESC, 2020), com o pianista Alessandro Santoro, e Heitor Villa-Lobos: Complete Violin Sonatas (Naxos, 2021), com o pianista Pablo Rossi. Junto ao violoncelista Rafael Cesário, lançou recentemente o álbum Almeida Prado: Works for Violin and Cello (Naxos, 2024).

Depois de inúmeras aulas com Isaac Karabtchevsky e Frank Shipway, lançou-se como regente, logrando, em pouco tempo, reger algumas das melhores orquestras brasileiras, como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e a Osesp. De 2017 até 2020, foi o regente titular da Orquestra de Câmara de Valdivia, no Chile, posição que ocupa também na Orquestra Sinfônica do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí. É diretor musical da Orquestra Sinfônica de Ñuble, no Chile, e da Sphaera Mundi Orquestra, grupo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Recentemente, estreou com a Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, no Teatro Colón, regendo e solando o Concerto para Violino nº 1 em Si Bemol Maior K. 207, de Mozart.

Professor da Academia de Música da Osesp, é o idealizador e apresentador do programa semanal Contrastes, da Rádio Cultura FM. Das incontáveis memórias com a Osesp, recorda com emoção de quando, em julho de 2010, regente britânico Frank Shipway liderou a Osesp em apresentação de Uma Sinfonia Alpina Op. 64, de Richard Strauss, colaboração eternizada no CD Richard Strauss: Eine Alpensinfonie Op. 64 (BIS, 2012).

Depois de mais de três décadas longe de um estádio de futebol, Emmanuele voltou a frequentar e a acompanhar o esporte por conta de sua filha. Hoje, é torcedor do Palmeiras.

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