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Integrante da Osesp desde: maio de 1995. Obra favorita: a obra de J. S. Bach, de G. F. Handel e de Antonio Vivaldi, mas também as sinfonias de Gustav Mahler, a Missa de Réquiem, de Giuseppe Verdi, e as Quatro Últimas Canções, de Richard Strauss.

Natural de São Paulo, a mezzo soprano Cristiane Minczuk iniciou sua trajetória musical em casa, aos 5 anos, quando passou a ter aulas de percepção musical com o pai, José Minczuk, maestro à época do Coral da Polícia Militar do Estado de São Paulo e fundador da orquestra da Assembleia de Deus Pentecostal Russa no Brasil. Aos sete anos, Cristiane aproximou-se do violino, ao ingressar na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), na classe de Yoshitame Fukuda. Aos nove anos, entrou para a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, regida por Diogo Pacheco. Entre 1982 e 1986, deu prosseguimento aos seus estudos de violino com Koiti Watanabe e, entre 1992 e 1995, estudou com Adriana Schincariol Vercellino.

O estudo formal de canto chegou mais tardiamente, quando, em 1993, ingressou na então Universidade Livre de Música (ULM), hoje EMESP Tom Jobim, para estudar com Andrea Kaiser. Em 1995, matriculou-se na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), onde cursou três anos de bacharelado em canto depois de frequentar as classes de Andrea Kaiser, Fernando Carvalhaes e Márcia Guimarães.

Fez aulas de aperfeiçoamento vocal e interpretativo com a mezzo soprano Inês Stockler, o tenor Luiz Tenaglia, a sueca Margaretha Orvelius e o cantor e fonoaudiólogo Juvenal de Moura. Cristiane foi a representante do Brasil na turnê da importante fundação Bachakademie de Stuttgart, em 1996, ocasião em que se apresentou sob a regência de Helmuth Rilling pela Alemanha, Estônia, Noruega, Polônia e Suécia. Bolsista da Fundação Vitae por 3 anos, foi integrante do Grupo Vox, coro fundado em 1998, dirigido por Naomi Munakata.

Com versátil e ampla atuação como solista, esteve em destaque junto à Osesp e ao Coro em diversas ocasiões, como na Paixão Segundo São Mateus BWV 244, de J. S. Bach, no Dixit Dominus HWV 232, de G. F. Händel, na leitura pública do Glória RV 589, de Antonio Vivaldi, no Réquiem em Ré Menor K. 626, de W. A. Mozart, e na Missa de Réquiem, de Giuseppe Verdi, também em leitura pública, e nos românticos Sonho de uma Noite de Verão, Op. 61, de Felix Mendelssohn e Ständchen D 920 de Franz Schubert. Também se destacou como solista junto à Osesp no Oratório de Natal Op. 12, de Camille Saint-Saëns, em A Ceremony of Carols Op. 28, de Benjamin Britten, no arranjo de Tiago Costa das canções de Tom Jobim, Boto e Passarim, e tanto no balé Les Noces quanto na _Missa _de Igor Stravinsky. Foi ainda a solista na primeira audição mundial de Puñal, de Aylton Escobar, e em sua gravação para o álbum Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013).

De todos esses anos junto ao Coro da Osesp, a memória que guarda com maior emoção é a da primeira turnê internacional do conjunto, sob regência de Naomi Munakata, em 2006, ocasião em que se apresentaram em Oviedo para o rei da Espanha, Filipe VI, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias, que homenageou Pedro Almodóvar, a National Geographic Society, a Unicef e a Fundação Bill & Melina Gates.

Formada em psicologia pela Universidade do Grande ABC (UNIABC), Cristiane abordou a música como processo terapêutico em seu trabalho de conclusão de curso. Paralelamente a seu trabalho musical, atua como acupunturista, difundindo o emprego da técnica à qual recorreu para tratar uma tendinite que a havia forçado a parar de tocar violino. Hoje, busca utilizar a acupuntura para auxiliar colegas músicos que sofrem de problemas semelhantes.

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