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Integrante da Osesp desde: 28 de fevereiro de 2015. Obra favorita: Paixão Segundo São João BWV 245, de J. S. Bach.

Natural de {cidade}, em {estado}, o tenor Jabez Lima adentrou o mundo da música aos seis anos. Já aos 13, integrava o Quarteto Vida Nova, grupo de música gospel com o qual fez uma turnê pelo Brasil. Sua orientação formal em música se iniciaria, contudo, apenas aos 15 anos, quando ganhou uma bolsa para estudar com Walter Chamun na Associação Musical Jahn Sohreim, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus — Ministério do Belém. Ali, aprendeu solfejo e teoria, piano, violino e canto, e atuou como professor de violino e regente do coral. Em 2011, entrou para a Escola Municipal de Artes de Ribeirão Pires (EMARP), onde ganhou o prêmio de violista solista. Em 2012, deu início ao 3º Ciclo de viola sinfônica na EMESP Tom Jobim, na classe de Irina Matzen. No ano seguinte, transferiu-se para o curso de canto barroco, onde recebeu orientação da soprano Marília Vargas e estudou com os cravistas Alessandro Santoro e Isabel Kanji, o violinista barroco Luís Otávio Santos e o multi-instrumentista de cordas dedilhadas Guilherme Camargo.

Como membro da Oficina de Música Antiga da Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), frequentou os cursos de Nicolau de Figueiredo, cravista brasileiro e professor do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris. Estudou ainda com Laurent Naori, baixo-barítono francês, Xênia Meijer, mezzo soprano e professora de canto barroco do Conservatório de Amsterdã, na Holanda, María Cristina Kiehr, soprano argentina especializada em música antiga, Rodrigo del Pozo, professor de canto da Universidade Católica do Chile, e Adam Nielsen, pianista correpetidor do Metropolitan Opera House.

Violista da Orquestra Jovem da Estância Hidromineral de Poá entre 2011 e 2012, consolidou sua atuação como coralista através do Coral Jovem do Estado de São Paulo, onde trabalhou sob a supervisão de Naomi Munakata e Fernando Tomimura, e através das experiências que teve no Coro Acadêmico da Osesp e na Chorakademie Lübeck, em 2014. Membro da Academia de Ópera do Theatro São Pedro de 2009, participou do 44º Festival de Inverno de Campos do Jordão, onde fez aulas com a prolífica mezzo soprano austro-chilena Graciela Araya.

Como solista, atuou junto a diversos grupos, como a Orquestra Experimental de Repertório, Os Músicos de Cappella, especializados em instrumentos antigos, o Ensemble Bach Brasil, seis músicos que se consagram à pesquisa e à performance da obra de J. S. Bach, a Orquestra Barroco na Bahia, a Orquestra Filarmônica Carlos Gomes, de São Caetano do Sul, a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP) e a Osesp. Entre as obras que solou, destaca-se a cantata Carmina Burana, de Carl Orff, que fez com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra da 34ª Oficina de Música de Curitiba, a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos (OSSJC), a UNIOPERA — Associação Coral da Cidade de São Paulo e Orquestra Acadêmica de São Paulo, e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Na Paixão Segundo São João BWV 245, de Bach, interpretou o Evangelista com A Trupe Barroca, com o Ensemble Vocal Cantamus, com a UNIOPERA e com a Orquestra do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (FEMUSC), em Jaraguá do Sul. Solou ainda a Missa de Santa Cecília, no Festival de Inverno de Campos do Jordão de 2019.

Destaca-se no álbum José Maurício 250 (Osesp Digital, 2017) e na gravação inédita da Missa presente no CD Claudio Santoro: Sinfonia 9, Variações Assintóticas e Missa (Selo Sesc, 2019), da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, sob a regência de Cláudio Cruz. Mais recentemente, participou da faixa Salmos Elegíacos para Miguel de Unamuno, de Aylton Escobar, que sairá em um álbum em homenagem aos 80 anos do compositor a ser lançado pela Osesp, sob a direção de Thierry Fischer.

Em 2018, interpretou Snout em Sonho de Uma Noite de Verão Op. 64, de Benjamin Britten, na montagem de Jorge Takla para o Theatro São Pedro. Eleita pelo Guia Folha e pela Revista Concerto a melhor ópera daquele ano, essa foi a primeira montagem da qual participou, experiência que lhe incutiu uma nova concepção de canto e palco. Em 2023, realizou o papel-título da ópera Actéon, de M.-A. Charpentier, no Theatro Municipal de São Paulo e, no ano seguinte, participou da estreia latino-americana de Von heute auf morgen, de Arnold Schoenberg. Nesse mesmo ano, interpretou o João Grilo em Auto da Compadecida: a Ópera, de Tim Rescala, gravada pela Orquestra Ouro Preto, sob direção de Rodrigo Toffolo. Baseada em uma história que marcou sua infância, essa ópera marcou também seu percurso artístico ao lhe permitir cantar para mais de 20 mil pessoas na Praia de Copacabana.

Sua experiência mais marcante e definidora com o Coro foi quando solou Asmara Op. 9, do francês Jean-Louis Florentz, obra atonal para coro misto a cappella cantada em ge’ez, língua etíope que hoje permanece como a língua litúrgica das igrejas ortodoxas e católicas da Etiópia e Eritreia. Lembra-se com clareza daquela performance, em que deveria fazer soar, em meio a uma massa sonora atonal, um canto solo autônomo, o que lhe exigiu profundo trabalho de pesquisa.

Grande admirador da arte culinária, por um tempo vendeu doces e bolos de festa, atividade que suspendeu apenas em razão das crescentes demandas musicais.

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