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Integrante da Osesp desde: 26 de agosto de 1996. Obra favorita: Paixão Segundo São Mateus BWV 244, de J. S. Bach, que cantou algumas vezes com a Osesp, e a ópera Aída, de Giuseppe Verdi, de cuja montagem do Theatro Municipal de São Paulo participou em 1993.

Natural de Goiânia, em Goiás, iniciou seus estudos musicais e de canto com Siloé Guimarães Pires, seu tio. Graduou-se em música pela Universidade Federal de Goiás (UFG), onde estudou de 1988 a 1991 sob a orientação das professoras de canto Bartira Bilego de Moraes e de transposição, improvisação e acompanhamento ao piano Maristela Cunha. Já em São Paulo, aperfeiçoou-se em canto com os grandes tenores Benito Maresca e Luiz Tenaglia.

Desempenhou papel solista em diversas óperas, cantatas e concertos, tendo sido regido pelo lendário maestro brasileiro Eleazar de Carvalho, pelo compositor Aylton Escobar e por Abel Rocha, Jamil Maluf, John Neschling, Naomi Munakata e Roberto Minczuk. Solou o Réquiem em Ré Menor K. 626, de W. A. Mozart, e o Te Deum em Ré Maior H. 146, de M.A. Charpentier, com a Orquestra Sinfônica do Estado de Goiás. Com o antigo Grupo de Ópera da UFG, fez As Bodas de Fígaro K. 492, de W. A. Mozart, Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo, e Gianni Schicchi, La Bohème e Madama Butterfly, de Giacomo Puccini. Em apresentação da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), destacou-se em Candide, de Leonard Bernstein, e nas Vesperais Líricas do Theatro Municipal de São Paulo, interpretou diversos excertos de Semiramide e Tancredi, de Gioachino Rossini, de O Elixir do Amor, de Gaetano Donizetti, de Maria Tudor, de Carlos Gomes, e de L’Enfant Prodigue, de Claude Debussy.

Junto ao Coro da Osesp, gravou diversos álbuns, como Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010) e _Aylton Escobar: Obras para Coro _(Selo Digital Osesp, 2013), ambos sob a regência de Naomi Munakata, José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017), sob as batutas de Valentina Peleggi e Carlos Alberto Figueiredo, Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019), sob a regência de Valentina Peleggi, e Rossini: Petite Messe Solenelle (Selo Digital Osesp, 2023), sob a direção de Thomas Blunt. Como ator e cantor, atuou na peça A Comédia dos Erros, de William Shakespeare, sob direção de Cacá Rosset, em produção do celebrado Teatro do Ornitorrinco.

Em 1987, participou do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), onde fez aulas com Francisco Frias, e antes de integrar o Coro da Osesp, foi coralista de grandes grupos goianos e paulistas, como o Coro Sinfônico de Goiânia, o Coro da UFG, atual Coro de Câmara da EMAC/UFG, e o Coro Lírico Municipal de São Paulo. Desenvolveu o projeto Coral nas Empresas, implementado em grupos como Serasa, Banco Panamericano, Banco Bradesco, Sabó — Indústria e Comércio de Autopeças, montando coros e pequenas orquestras de funcionários. Atualmente, ministra aulas para o naipe de tenores do Coro Acadêmico da Osesp e cursa o mestrado profissional em música na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde pesquisa questões relativas à flexibilidade vocal de cantores profissionais.

Lembra-se bem do anedótico concerto do Coro da Osesp de 11 de março de 1999, regido por John Neschling, no Theatro São Pedro, evento que foi dramaticamente interrompido por aquele que ficaria conhecido como o maior apagão da história do país, bem quando cantavam o oratório A Criação Hob. XXI:2, de Joseph Haydn. Contudo, a memória mais emocionante junto ao grupo é de cantar a Missa em Si Menor BWV 232, de J. S. Bach, sob a batuta de Claus Peter Flor, um profundo conhecedor da obra do mestre alemão.

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